Olá!

Somos a TOYNO!

Projetamos espaços e experiências para pessoas.

Acreditamos que espaços são organismos vivos que
promovem a partilha, a colaboração e a participação.

Criamos espaços a partir do que importa.

Making Space for Us

Workshop de Acessibilidades

Para algumas pessoas, são muitas as barreiras que enfrentam no dia-a-dia.
Um simples degrau, por mais pequeno, pode também ser um obstáculo. 
Será que podemos integrar um mindset de inclusão no momento de criação e desenvolvimento de espaços?

No dia 26 de Outubro realizámos o workshop “Making Space for Us” com o apoio da Associação Salvador e da Biblioteca de Alcântara. Este workshop foi pensado com o intuito de realçar a importância e necessidade de criar ambientes acessíveis e inclusivos, que respondam às necessidades de todas as pessoas, independentemente das suas habilidades, origens ou características individuais.

Será que os espaços que nos rodeiam respondem
às necessidades
de todas
as pessoas?

OBJETIVOS

​Criar

Usar a acessibilidade como um princípio orientador na criação e desenvolvimento de espaços mais inclusivos para todos.


Cada grupo escolheu um elemento para personificar o utilizador e entenderem as suas principais necessidades. À medida que os grupos iam adaptando os cenários, os utilizadores iam interagindo e testando para que as soluções fossem validadas.

​Testar

Queremos testar novas formas de organizar e pensar os espaços para que todas as pessoas tenham uma participação ativa.

Os utilizadores de cada grupo passaram pelos diversos cenários já instalados.  Ao chegarem a cada um, começaram por se apresentar e explicar quais as suas principais necessidades. 

Os grupos foram adaptando os cenários de forma a criarem soluções que tornam a experiência mais acessível/inclusiva e permita que os utilizadores com diferentes necessidades possam ter uma participação ativa no espaço.

Refletir

Queremos promover o pensamento crítico e estimular a discussão sobre a necessidade da criação de espaços inclusivos e da mudança do paradigma atual.

Por último, cada grupo apresentou os cenários, explicando o processo de construção, as adaptações que foram feitas para cada utilizador e as dificuldades sentidas ao longo do exercício. Esta partilha foi acompanhada pelo representante da Associação Salvador, Igor Raevschi. 
O workshop terminou com um momento de partilha e reflexão onde foi debatida a relevância da temática.

Somos todos diferentes por isso temos todos necessidades diferentes.

PRINCÍPIOS

1. Antes de fazer, ouve.

Por vezes achamos que a melhor solução é aquela que está pré-estabelecida, não só porque já a vimos em algum lado ou está escrita na lei, mas nem sempre é bem assim. Antes de agir, devemos estudar o público alvo e perceber quais são as reais necessidades. Desta forma, não só estamos a responder corretamente à questão, como evitamos “remediar”.

2. Muda o mindset para mudar o espaço e os outros.

É difícil mudar o mundo sozinho, mas podemos dar o primeiro passo. Devemos começar por nos informar, perceber quais são as questões base e procurar respostas. Depois podemos e devemos pedir ajuda, não só a parceiros como também a quem enfrenta barreiras diariamente. Só a partir deste momento é que podemos realmente pensar em mudar os espaços e contribuir para sensibilizar os outros.

3. Simples soluções podem ter um grande impacto.

“Agora vou ter que deitar abaixo a casa de banho para fazer uma adaptada!” ou “E agora onde é que eu vou colocar uma rampa!?” — Todos sabemos que isto passa pela cabeça de quem tem que adaptar espaços. O ideal é criar espaços adaptados desde a primeira pedra, mas não é impossível adaptar outros já existentes. Informa-te e irás perceber que, por vezes, uma simples alteração vai tornar a vida de alguém muito mais fácil.

4. Não basta ser acessível, tem que ser inclusivo.

Será que por existirem alguns elementos associados a acessibilidades, os espaços são convidativos para pessoas com deficiência? Não podemos dizer que um espaço é acessível quando é necessária a intervenção de outra pessoa para poder usufruir do mesmo. Autonomia é um direito de todos e devemos criar soluções para que todas as pessoas tenham os mesmos níveis de interação num determinado espaço.

5. Não acontece só aos outros.

Não sabemos o dia de amanhã e a qualquer momento podemos dar por nós numa situação que nos leve a ter de fazer adaptações aos espaços que frequentamos. Mas e se esses mesmos espaços já estivessem adaptados? E se as alterações a fazer fossem mínimas em vez de os abandonar completamente? Se começarmos o quanto antes, não só vamos melhorar a experiência de quem já necessita, como podemos vir a facilitar a nossa experiência no futuro.

REFLEXÕES

Criar um espaço acessível não é só implementar medidas pré-concebidas
acrescentando posteriormente uma nova layer ao projeto.

Criar um espaço para todos é ouvir o público alvo, perceberas necessidades
específicas e criar novas soluções integradas e inesperadas, que permitem
a todos os utilizadores sentirem-se aceites e com autonomia na utilização ativa do espaço.
Deve ser um pensamento assimilado pelo processo de ideação
e desenvolvimento, para que os espaços que resultam sejam não
só mais inclusivos, mas também mais inspiradores e empáticos
e que promovam novas interações de forma mais transversal.